06/07/2018

Planeta Brutal - Raphael Miguel


Título: Planeta Brutal                                                                         Editora: Coerência
Ano: 2007                                                                                                  Skoob
Páginas: 302                                                                                            Compre aqui: Loja Coerência
Autor: Raphael Miguel
Exemplar cedido pelo autor.

Sinopse: Os eventos que culminaram no Primeiro Dia assolaram a face do Planeta Terra. Com a população reduzida drasticamente e com os efeitos das extinções de espécies e do aquecimento global, os sobreviventes tiveram que se adaptar a uma nova realidade... uma realidade feia, cruel, visceral, BRUTAL.
Em meio ao caos, após ter vivenciado o lado mais horrendo dos remanescentes, uma mulher leva seu pequeno filho pelo deserto sem fim na intenção de encontrar um lugar melhor para sobreviver, mas o perigo espreita pelos cantos e cada passo pode ser mortal. 
Com um ritmo alucinante, “Planeta Brutal” irá te levar a um mundo caótico, com uma trama repleta de reviravoltas através de personagens fortes e marcantes que não têm limites para alcançar seus objetivos.

Oii gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer a resenha do lançamento do querido parceiro Raphael Miguel, confesso que fiquei criando muitas expectativas diante de tantos comentários positivos e fiquei bem doida com toda a leitura, não me decepcionei e isso foi fascinante! Fazia tempo que eu não lia algo assim e que ao mesmo tempo me desse uma ressaca literária dolorida e ao mesmo tempo gostosa.



Antes de tudo...
Querido Raphael Miguel, autor parceiro. 
Quero que saiba que por entre essa resenha e a leitura de seu livro, me senti motivada a ler esse gênero que diversas vezes tentei fugir por não me agradar de outros livros e assuntos propostos. Este, no qual li, conseguiu me desvencilhar desse trauma e me viciar em livros assim, por isso lhe agradeço, você conseguiu me trazer de volta ao mundo da distopia.

O mundo definitivamente é cruel para todos, aqueles que não fazem pecados e os que fazem, sofrem da mesma maneira, não importa onde estamos, o Planeta Brutal, o caos vai nos pegar e nos ir a loucura e foi assim com esse mundo que apresento a vocês.

“Não sei explicar com detalhes o que aconteceu, tudo que posso relatar é o que presenciei naquele momento, que ficou e ficará gravado, para sempre, em minha memória.” Pág. 18

Eles estavam ali e o dia chegaria, mas por outro lado, ninguém acreditava porque sempre falavam que isso era mito, que diante dos maus cuidados em relação a terra, ela nunca iria se rebelar contra nós, nunca surgiria aquelas ocasiões pra iniciar o Primeiro Dia, eis que ali tudo começou a correr da maneira mais drástica, levando quem está ali atrapalhando seu caminho.


São corpos sendo queimados vivos e a tristeza emana em todos os lugares, até as crianças são corrompidas e levadas juntos a morte, o amor não existe mais, é um querendo destruir o outro para saber quem irá sobreviver devido a tantos problemas e loucuras que ali são nos contado com detalhes de deixar o queixo caído, conhecemos personagens que marcarão nossa vida afora do livro.

“Em meio aos caos e à destruição, presenciei tanta crueldade de sentimentos ruins, que me fizeram perder a fé inúmeras vezes.” Pág. 116

Uma mãe e um filho são os principais sobreviventes de todo esse caos exalado naquele mundo, procuram então sobreviver, mas diante do deserto é tudo tão difícil, se alimentam de animais que são encontrados por diversas vezes embaixo das pedras e o que lhe anima é ver que seu filho continua ao seu lado sorrindo e lhe divertindo, até mesmo com gritarias ao avistar um pássaro nos céus, coisa rara.

“Acho curioso o fato de um velho, que jamais vi na vida, estar tentando ler-me dessa forma, sem ao menos questionar-me sobre questões um pouco mais profundas.” Pág. 171

Estaria ali para enfrentar tudo pelo seu pequeno, mas não esperava que fosse encontrar outras pessoas ali tão maus, que sobreviviam bebendo o que tinha no corpo de outra pessoa, seria o final para todos, diante das atrocidades que ali são expostas e concretizadas ao decorrer do enredo, é de enlouquecer e ver que esse dia poderá chegar e também ser cruel, aliás, é o PLANETA BRUTAL.



Aquele livro que vicia, que nos emociona e dá aquela imensa vontade de chorar! É assim que me senti em relação ao Planeta Brutal, mais uma vez Raphael consegue me desmoronar e ver que sofri durante a leitura, não contarei o porquê, pois seria spoiler e quero que vocês possam ler e sentir o que senti.

A edição está tão linda, possui ilustrações na troca de capítulos e as folhas são amareladas e grossas! De encher os olhos e nos fazer querer ter essa belezinha na estante. Sinto-me cada vez mais motivada a ler os livros desse autor, com histórias revolucionárias e até mesmo únicas.

Ficou como favorito no Skoob e com toda certeza irei reler esse ano e nos próximos, impossível não amar e viciar em uma história dessas.
Recomendo para todos!

Sobre o autor:
Nascido e criado na cidade de Botucatu SP, Raphael Miguel iniciou sua carreira literária em 2015 através das publicação de diversos contos e poemas em antologias, sendo alguns textos premiados. Também em 2015 assinou uma coluna de crônicas sobre cultura pop para a extinta Revista Varal do Brasil.
Em 2016, publicou “O Livro do Destino”, no ano de 2017. “Ácido & Doce: A Rosa Fatal”. Ainda neste ano, publicou “5”, além de assinar a organização de sua primeira antologia, “Playlist – Contos Musicais”.
“Planeta Brutal” é o quarto livro solo publicado do escritor e promete prosseguir sua trajetória em ascensão. Este é apenas o começo de sua história...

Espero que tenham gostado dessa resenha e até a próxima!

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