Título: O quarto das horas Autor: Alfredo Albuquerque
Ano: 2017
Páginas: 192
Oii gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer a resenha do livro que recebi do querido Alfredo, desde que o recebi fiquei encantada pela edição. Por ser diferente no quesito de tamanho e trazer tantas ilustrações, que pelo foram feitas a mão, parecendo ser marcas de lápis.
Leon sempre fora um menino muito sonhador e vivia sempre em quarto pensando, refletindo de como gostaria que as coisas fossem a sua volta. Tinha uma paixonite aguda por Elisa, a menina da escola que aos seus olhos sempre fora a mais bonita, mas que o achava meio sem graça.
"Acontece que as palavras são minhas e significam que eu quiser que signifiquem. Se eu quiser que prisão seja sinônimo de casa, o lugar é meu e eu faço o que quiser com ele." Pág. 13
Leon sempre tentava de todas as maneiras chamar a atenção de Elisa, mas nunca nada era de sucesso e assim cada dia se sucedia uma tristeza e uma vontade imensa de tê-la perto, ainda mas que ele era novinho para tais sentimentos e pensamentos.
Até que em um certo dia, ao ir dormir tivera um sonho bem diferente, como se realmente estivesse vivenciando tudo a sua volta, como se fosse o real o bastante, para sentir as mesmas sensações de quando estava acordado. Diante disso, ele tentava no próprio acordar e dormir “na vida real” em seu quarto, para descobrir o que teria de fato acontecido.
"Na pia, viu uma movimentação estranha." Pág. 83
Mas, fora em vão. Desses seus sonhos bizarros e aventureiros, Elisa sempre esteve ali e brincava em certas brincadeiras um tanto engraçadas ao leitor que ali acompanha a leitura de um livro repleto de imaginações que o autor nos proporciona, crendo então que tudo que estava acontecendo era real e que queria compreender de porque alguns personagens ali apareciam.
Eram perguntas engraçadas, toscas e loucas feitas para Leon, que na maioria das vezes não compreendia e quando respondia, era de forma errada podendo o levar até uma encrenca sem cabimento e consentimento dele mesmo, pois suas palavras eram retorcidas. Neste mundo, poderia fazer tudo que tivesse vontade, ir a todos os lugares e tomar sorvetes deliciosos de chocolate.
"-Meu coração? Meu coração não faz tiquetaque. Faz tum-tum e o som é muito mais baixo." Pág. 156
É uma aventura de tirar o eixo Leon e junto levando o leitor, com tantas alucinações que chega a ser difícil de crer que um dia poderia acontecer. Sem esquecer da principal parte, tudo acontecia naquele quarto de horas, que cativava cada dia mais Leon e junto consigo Elisa.
Foi uma leitura extremamente gostosa gente! Nunca pensei que lendo uma fofura desses pudesse dar tantas risadas que ao longo dos dias pude dar. Minha vontade era de nunca acabar, coisas sem nexos e ditas que nos faziam dar gargalhadas e nos levando a pensar: “Por que o autor quis escrever algo assim?”, sinceramente eu fiquei entusiasmada a cada página lida e agora contei tudinho o que achei.
A edição como podem ver é de um tamanho fora do normal e as páginas são do mesmo material de revista, coisa mais gostosa! Além de, as letras serem grandes o bastante para enxergarmos, logo eu que fiquei sem óculos por um tempo consegui ir lendo devagarinho. Não encontrei nenhum erro na ortografia e isso me cativou ainda mais e fiquei encantada e querendo mais da escrita de Alberto, um autor desconhecido que se tornou um amigo, só pelo fato de me fazer ler sua obra, que fez viajar em diversas dimensões.
Sobre o autor:
Alfredo Albuquerque nasceu em Belo Horizonte em 1964. Tem formação em design gráfico e já publicou o romance “Os Círculos”, um dos vencedores do prêmio literário Xerox do Brasil/Revista Livro Aberto, em 2001. “O Quarto das Horas” é o seu primeiro romance infanto-juvenil.
Espero que tenham gostado dessa resenha e até a próxima.
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