04/11/2018

Na vitrine da Editora Penalux #6


Oii, gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer alguns livros da Editora Penalux para vocês conhecerem!


Sinopse: Caçada Russa & outros relatos", livro de estreia do escritor e jornalista Flávio VM Costa, é uma coletânea de 15 contos. A origem do título deriva de uma carta do escritor russo Anton Tchekhóv (1860-1904), mestre do conto moderno. Nela, é descrita uma caçada frustrada, na qual é morto, gratuitamente, um pássaro belo. Os demais relatos são ambientados, em sua maioria, na cidade de Salvador (BA). Os personagens são pessoas de vidas ordinárias, exasperadas com o peso das obrigações cotidianas.
Sinopse: O contista tem o desafio de retirar poesia de sua narração. Normalmente, esta tarefa é desempenhada na captação de uma epifania, de um instante ligeiro, perspectivamente observado pela alma receptiva do escritor. Desta maneira, os contos de Carla Dias, são verdadeiras poesias em linguagens herméticas, que alcançam o fundo da alma humana e se tornam líricas, não pelas palavras em si, mas pela formulação de sua filosofia. Os contos são divagações sobre o significado de viver, sobre a construção da identidade humana e sobre as relações. O ritmo de suas histórias pode ser breve como em “O sentinela” ou mais longos como em “Cair em si”. No seu domínio de escrita, a autora aconchegará o leitor nas suas palavras doces alojando-o na intimidade de seus pensamentos, que o levam à reflexão. Em “O sentinela” a história de apenas duas páginas, desenvolve-se na sustentação de uma linguagem intimista, para ressignificar o sentido “estar vivo”. A escritora faz com este conto, uma crítica, a maneira como os seres humanos lidam com seus problemas, encontrando no engrossamento da alma a saída para suas turbulências. “O Observador” é uma coleção de contos que se propõe a uma filosofia sobre o descobrir da identidade humana, pois é nos acontecimentos triviais do dia a dia, que o homem encontra lugar para evoluir, criando nas pequenas divagações rotineiras uma fonte para a compreensão da vida.
Sinopse:  Não é sempre que a literatura escolhe uma personagem feminina, como protagonista, ainda mais quando este escritor é um homem. Chico Lopes, no entanto, positivamente contribui com a desconstrução desta literatura quase toda dominada de caracteres masculinos, mergulhando no íntimo de  uma mulher que será desmontado nas páginas sequenciais da obra. O que Chico traz, de forma rica, é a capacidade de enquanto homem, compreender e conhecer a esfera de incertezas, de traições e solidão que emanam das figuras masculinas, quando este mesmo homem é inflexionado pelos preconceitos referentes ao gênero masculino, que lhe impõe um padrão severo de comportamento, baseado em trapaças e em mentiras. De forma sensível, no entanto, Chico entende a sensibilidade feminina, que se confunde e se impacta pelo contato opositivo desta quase fragilidade da mulher, com a brusquidão dos homens. “Corpos Furtivos” é a história de Eunice, mulher madura, que se apaixona pelo aroma de um homem, que conhece por acaso. Nesta busca obsessiva por este cheiro diferenciado, o passado da protagonista desenvolve-se durante a história, ao mesmo tempo que Eunice é abatida pela densidade de um mundo masculino, que lhe contamina, no sentido de desdobrar-se para ela lhe desiquilibrando com as vibrações deste universo de tantas contrariedades. A história que se passa no interior, também reconstrói a interpretação antiga que julgava considerar este local, um espaço cheio de passividades, mas que mudou radicalmente com o desenvolvimento e transformações sociais, desdobrando-se em um interior que é apenas uma extensão da metrópole com todos os seus turbilhões, violência, movimento, tráfego. Chico Lopes já merecidamente agraciado com vários prêmios literários, entre eles o Jabuti, convida o leitor para este olhar sensível na direção da vida de uma mulher, já adulta, mas que enquanto viva e acompanhada de sua personalidade já formada, ainda carrega dilemas femininos que parecem indissolúveis mesmo diante da passagem do tempo.
Sinopse: A crônica, produzida dentro de um contexto, tem o poder da representatividade de uma sociedade, seus costumes e hábitos, deste modo, para Z Carota, os assuntos rotineiros, como as conversas de botequins, as fofocas, e a simplicidade de protagonistas demasiadamente comuns ganham destaque e servem como epicentro de sua escrita. A familiaridade trazida pelo gênero da crônica justifica-se pela intimidade criada com a vida da massa, não superficialmente, mas sim, evidenciando os gostos da população para que desta forma, sua escrita possa efetivamente relatar o cotidiano vivenciado por tantos. Partindo do ponto de vista de um narrador-cronista, o escritor põe-se através dos olhares de simples personagens, como uma passadeira ou amigos em um bar a falar sobre as fofocas e banalidades do dia a dia, a agilidade e desenvoltura de uma flanelinha, em seu trabalho., dentro tantos outros. Torna-se fácil reconhecer-se entre as linhas de escrita de “Dropz”, pois os personagens encarnam estereótipos humanos comuns do dia a dia. Os relatos são gravações em papel das atividades movimentadas do cotidiano, sendo que neste sentido as vivências humanas tornam-se homogêneas através do compartilhamento de experiências similares, à medida que todos os seres envolvem-se na mesma teia da convivência humana.

Todos esses livros vocês podem comprar entrando no site da editora.

Espero que tenham gostado dessas novidades e até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nome do blog | TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © 2016 | POR:
NOS VISITEVIRANDO AMOR